Sorte teve D. Afonso Henriques de não haver Benfica no séc. XII

Mais um assalto ao castelo, mais uma vitória. Numa competição que acabou na semana passada, a partir do momento em que Porto e Sporting saíram da Taça da Liga, o Benfica chega a uma meia-final que não serve para nada mais do que uns bons dias passados no Algarve. Nobre a atitude dos adeptos do Vitória que, ao verem os seus jogadores serem dominados no primeiro tempo, atiraram cadeiras para o campo para que aquelas 11 almas não tivessem de ficar de pé a ver o Benfica jogar.

Júlio César: mais uma noite de frio a mandar o "velhote" lá para dentro contemplar as estrelas e ver cadeiras voadoras? Depois queixem-se se o homem se constipar...

Nelson Semedo: o homem com mais tomates naquela zona, ouve um bando de acéfalos a reclamar/insultar e manda-os continuar a falar. Em relação ao jogo, pode-se batizar o comboio no qual o Benfica volta para Lisboa de "Nelsinho"?

Lisandro: implacável, impecável, irrepreensível. Não passou nada ali, como tem sido hábito nos jogos que vai fazendo.

Jardel: tirando um lance em que foi ultrapassado por Soares, esteve intransponível tal como o seu colega de posto.

André Almeida: tentou na primeira-parte um lance em que finta Bruno Gaspar, mas logo atira para (muito) longe, retirando qualquer hipótese de uma saída neste mercado para um United desta vida. Certinho como sempre, ainda foi a tempo de falar na flash interview como se não tivesse acabado de participar numa partida de futebol.

Samaris: não tem a capacidade divina de nos fazer esquecer que existe um senhor chamado Ljubomir Fejsa, mas vai-nos deixando longe de pensar nele durante o tempo que está em campo. Mais um jogo seguro e que Samaris tornou fácil.

Pizzi: deitou abaixo teorias formadas pelo país fora, mostrando que o malvado do árbitro pode marcar penalties e que podes falhá-los e, ainda assim, ganhar jogos. What??

Carrillo: melhor jogo com o manto sagrado vestido, esperemos que tenha sido hoje que tirou de vez os traços de sportinguista da camisola que veste. Assistiu, esteve envolvido no outro golo e, principalmente na primeira-parte, participou ativamente nas jogadas ofensivas do Benfica.

Zivkovic: incrível como cola a bola no pé esquerdo e depois descobre sempre o colega melhor posicionado. Tem tudo para dar resultado neste Benfica.

Rafa: é um pesadelo para os defesas, ao mesmo tempo que é o urso de peluche com que dormem os guarda-redes (hum... gay much?). Rafa cria, ajuda a criar, faltando apenas a finalização. Se essa aparece, então muito, muito cuidado.

Gonçalo Guedes: dois golos quase iguais, uma data de boas ações, acelerações constantes e mais um excelente jogo de um jogador que só saiu do 11 porque há um senhor chamado Jonas no plantel.

Jonas: entrou para ver se continuava na senda dos golos, mas já numa altura em que o Benfica só controlava. Fica para sábado.

Lindelof: trocar um comboio por um iceberg. Foi só para avacalhar, não foi Rui? Admite...